19 de Maio – Dia Mundial de Conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais

Dados epidemiológicos apontam mais de dez milhões de pessoas em todo o mundo acometidas por Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), com incidência crescente nas últimas décadas. A elevada incidência de DII na população ocidentalizada estimulou a exploração do estudo de variáveis genéticas e fatores ambientais, como epidemiologia nutricional e estilo de vida associadas à industrialização, na patogênese e prognóstico desta condição clínica.

Ainda que a etiologia exata das DII não seja totalmente compreendida, é sabido que fatores genéticos, ambientais e imunológicos podem contribuir para a sua patogênese. Entre eles, destaca-se mecanismo de patogênese decorrente de resposta imune aberrante à microbiota intestinal em indivíduos geneticamente suscetíveis.


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Compreende-se por microbiota intestinal (MI) a vasta população de microrganismos, que inclui bactérias, bactérias, fungos e vírus, que colonizam o trato gastrointestinal, com densidade populacional crescente desde o estômago para o cólon. Uma MI adequada e saudável (normobiose) entrega benefícios ao hospedeiro. Entre eles destacam-se metabolismo de nutrientes da dieta, fermentação de fibras, biossíntese de metabólitos secundários bioativos como os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), produção de vitaminas, secreção de compostos antimicrobianos, regulação imunológica e manutenção da barreira epitelial intestinal normal, o que auxilia na proteção contra a colonização de patógenos.

Nos últimos anos, com o desenvolvimento e aplicação de técnicas de sequenciamento genético de nova geração, como o sequenciamento do gene RNA ribossômico 16S (16SrRNA), é possível explorar a estrutura da comunidade bacteriana – e não apenas microrganismos isolados como na técnica de plaqueamento. Assim, é possível estudar o efeito da MI na patogênese e prognóstico das DII, e correlacionar os desequilíbrios na MI com alterações de permeabilidade, inflamação intestinal e atividade de doença.

A DII pode impactar aspectos físicos, psicológicos e sociais da vida do paciente. Estudar o perfil destes pacientes pode auxiliar no manejo clínico e nutricional de DII, a partir de estratégias moduladoras da MI, melhora da função de barreira intestinal e diminuição da inflamação da mucosa intestinal.

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Referências:

Park, J.; Cheon, J.H. Incidence and Prevalence of Inflammatory Bowel Disease across Asia. Yonsei Med. J. 2021, 62, 99–108

Ananthakrishnan, A.N.; Bernstein, C.N.; Iliopoulos, D.; Macpherson, A.; Neurath, M.F.; Ali, R.A.R.; Vavricka, S.R.; Fiocchi, C. Environmental triggers in IBD: A review of progress and evidence. Nat. Rev. Gastroenterol. Hepatol. 2018, 15, 39–49.

Rapozo DCM, Bernardazzi C, de Souza HSP. Diet and microbiota in inflammatory bowel disease: The gut in disharmony. World J Gastroenterol 2017; 23(12): 2124-2140


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