Microbiota intestinal e câncer: Qual a relação?
Outubro rosa é o mês destinado à conscientização sobre o câncer de mama, de modo a proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento e contribuir para a redução da mortalidade desta neoplasia tão prevalente. E no que diz respeito à prevenção e tratamento do câncer, não exclusivo ao câncer de mama, já é de conhecimento a ampla importância da microbiota intestinal.
Particularmente nas últimas décadas, a microbiota intestinal (MI) tem sido estudada extensivamente no contexto da função gastrintestinal na saúde e na doença. Aprendemos que a microbiota pode atuar com efeitos locais e sistêmicos, impactando diversas condições clínicas. Desequilíbrios ou desvios na MI podem comprometer a função a barreira intestinal (intestino permeável) e vice-versa, e estas alterações estão intimamente ligadas à doença.
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No tratamento do paciente oncológico, a composição da microbiota intestinal tem importância por sua capacidade de modular, local e sistemicamente, o sistema imunológico. Em pacientes em tratamento com imunoterapia existem evidências que a microbiota intestinal pode modificar a eficiência deste tipo de tratamento, particularmente junto aos inibidores de checkpoint imunológico. Assim, existem certos tipos de microbiota intestinal associados com a maior resposta ao tratamento oncológico, maior sobrevida livre de progressão e sobrevida global.
A microbiota também impacta o tratamento ao se correlacionar com o estado nutricional, em especial com a sarcopenia (perda de massa e força muscular), bastante comum em câncer de mama, e caquexia no câncer.
Pacientes com desequilíbrios da microbiota intestinal apresentam aumento da permeabilidade intestinal, translocação de compostos microbianos pró-inflamatórios e processos relacionados à atrofia muscular, que agravam a perda de massa muscular e limitam as opções terapêuticas por conta do aumento de efeitos colaterais.
Ainda existem alguns desafios que precisam ser abordados neste cenário: Não está claro qual composição específica da microbiota intestinal é a mais propícia para obtermos a melhor resposta imune antitumoral e qual seria a melhor estratégia de modular a microbiota intestinal (uso de prebióticos, probióticos, simbióticos e transplante de microbiota fecal).
Neste cenário, o que é consenso é: novas abordagens de tratamento e modulação intestinal da microbiota são urgentemente necessárias, de modo a melhorar o estado nutricional, a resposta terapêutica e a qualidade de vida destes pacientes.
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