A hipersensibilidade alimentar é um assunto de extrema importância no contexto de saúde gastrointestinal. Graças aos avanços da ciência na área da saúde, agora temos a capacidade de investigar o potencial de determinados alimentos em desencadear respostas atípicas no nosso corpo. As reações adversas no contexto da alimentação, denominadas de hipersensibilidade alimentar, podem ser divididas em alergias e intolerâncias. Enquanto as alergias alimentares envolvem a resposta imunológica imediata mediada por anticorpos IgE, a intolerância alimentar está ligada a respostas não alérgicas tardias mediadas pelos anticorpos IgG.
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A causa da hipersensibilidade alimentar ligada a respostas não alérgicas ainda não foi completamente esclarecida, mas acredita-se que acontece em pacientes com aumento da permeabilidade intestinal. Nessa condição a parede do intestino se torna mais permeável do que o normal e componentes dos alimentos conseguem passar para a corrente sanguínea. A ‘’invasão’’ dessas substâncias externas faz com que o corpo aumente a produção de IgG, como forma de defesa.
Consequentemente, podem desencadear uma série de reações inflamatórias e sintomas. Assim, uma ampla gama de sintomas tem sido relacionada à intolerância alimentar, desde alterações mais focadas no trato gastrointestinal, como dor abdominal, inchaço, diarreia ou constipação, até sintomas extra intestinais como enxaqueca e sintomas inespecíficos de fadiga crônica e queda de cabelo.
No diagnóstico da alergia alimentar são realizados testes que identificam a presença de anticorpos IgE específicos. Já o diagnóstico de intolerância alimentar requer uma abordagem mais ampla, incluindo a observação dos sintomas em relação à ingestão e o impacto da exclusão de alimentos específicos. Em geral, isso ocorre porque os sintomas demoram a aparecer, já que a produção de IgG leva de dias a meses. Na prática, significa que muitos pacientes podem passar um bom tempo sofrendo com os sintomas clínicos.
O tratamento da intolerância alimentar envolve a suspensão ou até mesmo a exclusão de certos alimentos da dieta, o que geralmente leva a uma melhora significativa nos sintomas. No entanto, dietas com essas características são altamente restritivas e podem resultar em deficiências nutricionais, bem como ter impactos sociais e emocionais negativos.
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Referências:
– Bartuzi M, Szamocka M, Ukleja-Sokołowska N. Social and economic difficulties of patients with food intolerances. Postepy Dermatol Alergol. 2023 Apr;40(2):298-307. doi: 10.5114/ada.2023.126412. Epub 2023 Apr 5. PMID: 37312903; PMCID: PMC10258713.
– Gargano D, Appanna R, Santonicola A, De Bartolomeis F, Stellato C, Cianferoni A, Casolaro V, Iovino P. Food Allergy and Intolerance: A Narrative Review on Nutritional Concerns. Nutrients. 2021 May 13;13(5):1638. doi: 10.3390/nu13051638. PMID: 34068047; PMCID: PMC8152468.
– Shakoor Z, AlFaifi A, AlAmro B, AlTawil LN, AlOhaly RY. Prevalence of IgG-mediated food intolerance among patients with allergic symptoms. Ann Saudi Med. 2016 Nov Dec;36(6):386-390. doi: 10.5144/0256-4947.2016.386. PMID: 27920409; PMCID: PMC6074204.